Raulzito já previa; enquanto se fala em ascensão social da chamada “classe C” não somos capazes de ver nosso “enterro” bem diante de nossos olhos… Estádios superfaturados, briga de torcidas, tapetão, péssimas arbitragens, mala preta, mala branca, comentarista mala, regulamentos estúpidos, falta de segurança e de conforto, horários inconvenientes, burocratização, racismo, homofobia, falta de talento…
Aos Trancos e Barrancos
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Taí eu sou um cara que subi na vida
Morava no morro e agora moro no Leblon.
Eu vou pendurado na janela,
Vou mais pensando nela
Que esse sujo pelo chão
Eu vou descascando a minha vida,
Sujando a avenida
Com meu sangue de limão
Rio de Janeiro
Você não me dá tempo de pensar com tantas cores
Sob este sol
Pra que pensar se eu tenho o que quero
Tenho a nega, o meu bolero,
A TV e o futebol
Eu não vou levando nosso leite
Troquei por um bilhete
Da roleta federal
Eu vou pela pista do aterro
E nem vejo meu enterro
Que vai passando no jornal