Discriminação é uma das coisas mais idiotas da humanidade, seja por cor, religião, nacionalidade, opção sexual ou qualquer outra forma de segregação de seres humanos. Quando isso ocorre já é difícil entender, mas quando quem discrimina faz parte de um dos grupos mais discriminados da história humana, torna-se incompreensível.
Estamos falando do Beitar Jerusalém, um dos principais times de Israel, que vem sofrendo represálias, protestos e outras manifestações racistas por parte de sua torcida, pelo fato de ter contratado os jogadores, Gabriel Kadiev e Zaur Sadayev, muçulmanos provenientes da Chechênia.
A torcida organizada chamada “La Familia”, cuja maior “missão” é pregar o ódio a árabes e muçulmanos, passou a fazer protestos e ameaças contra dirigentes, comissão técnica e atletas do time. Um incêndio foi provocado pelo grupo no dia seguinte ao anúncio das contratações e destruiu a sala de troféus do clube.