Patada Atômica ou Reizinho do Parque, o fato é que Rivellino foi um dos maiores jogadores do futebol brasileiro. Surgiu no Corinthians e, em tempos de Rei Pelé, logo se tornou a esperança maior de uma torcida que há mais de 10 anos não ganhava um título; daí o apelido de Reizinho do Parque (São Jorge). Suas principais características foram trazidas dos tempos em que jogava futebol de salão, um chute fortíssimo e dribles de muita habilidade, com destaque para o elástico, já mencionado aqui. O bigodão e seu medo de cobrar pênaltis também eram marcas registradas.
Minha lembrança é menos por sua passagem por Corinthians e Fluminense, onde paticipou da chamada Máquina Tricolor, e mais por suas atuações pela seleção brasileira. Me recordo de uma partida no Oriente Médio, em um campo de grama sintética, contra algum país árabe. O Brasil goleou e em alguns momentos, os jogadores não corriam. Caminhavam calmamente com a bola nos pés, comandados por Riva, e trocavam passes até chegar à área adversária. Fiquei surpreso com o que parecia um jogo entre um time do colegial e outro de crianças de 6 anos.
O apelido Patada Atômica, logicamente se deve à força de seu chute. Se não ganhou tantos títulos quanto merecia, era ídolo de ninguém menos que Maradona e meteu uma bola entre as pernas de Beckenbauer, dois troféus pra ninguém botar defeito. Completa hoje 64 anos.
[…] para se referir aos nossos principais craques. Com ele, Pelé era o “Craque Café” e Rivellino, o “Garoto do Parque”. O auge de sua carreira aconteceu entre 1954 e 1974, quando […]